Nota fiscal

Erros comuns na emissão de notas fiscais e como evitá-los

Conheça os erros mais comuns na hora de emitir notas fiscais e aprenda a evitá-los para manter sua empresa em conformidade com as normas fiscais.

Gerir um negócio não é tarefa fácil. Além de todas as responsabilidades diárias, como atender clientes, cuidar das vendas e administrar sua equipe, ainda há uma série de questões burocráticas que exigem sua atenção.

Uma dessas questões é a emissão de notas fiscais, um processo que comprova a legalidade das suas transações comerciais, fornece informações valiosas sobre a saúde financeira do seu negócio e transmite confiança aos seus clientes, mostrando que sua empresa está em conformidade com as leis fiscais.

No entanto, com tanta coisa na cabeça e na correria do dia a dia, é fácil cometer erros na emissão de notas fiscais. Com isso, podem haver transtornos, que vão desde o retrabalho para correção até mesmo complicações com o Fisco.

Por isso, neste blogpost, vamos abordar os erros mais comuns e compartilhar dicas práticas para evitá-los. Assim, você poderá se concentrar no crescimento do seu negócio, sem se preocupar com problemas fiscais.

Principais erros ao emitir nota fiscal eletrônica

O preenchimento de notas fiscais requer atenção, especialmente quando é feito de forma manual. No entanto, mesmo quando há cautela, erros na emissão de NF-e podem acontecer.

A seguir, veja os principais erros, suas consequências e como você pode evitá-los:

1. Deixar de emitir nota fiscal

Esta é óbvia, certo? Todo mundo sabe que não emitir notas fiscais desobedece à legislação e pode causar problemas. Mesmo assim, ainda há esse tipo de falha em muitos negócios, especialmente quando o empreendedor era MEI e passou a ter um negócio maior, afinal, como MEI, ele era isento da emissão de NF-e em algumas situações. 

O problema é que deixar de emitir as notas obrigatórias não é apenas uma distração, mas uma falha que pode ser caracterizada como crime de sonegação fiscal.

Para evitar esse tipo de problema, mesmo que você seja MEI, crie o hábito de sempre emitir notas fiscais. Assim, o processo fará parte de sua rotina naturalmente e será mais difícil esquecer quando a emissão for obrigatória. 

2. Agrupar vendas em uma única nota

Mesmo que essa pareça uma solução para economizar tempo, saiba que ela pode gerar uma série de dores de cabeça. 

Imagine o trabalho e a complicação que você teria caso um cliente solicitasse um reembolso, cancelasse a compra ou precisasse trocar um produto e você não tivesse uma nota específica para ele. 

Portanto, evite atalhos e a "contabilidade criativa", que pode te trazer mais problemas do que benefícios. Se você vendeu 120 produtos, emita 120 notas fiscais individuais para garantir a integridade de cada transação. 

3. Não armazenar notas fiscais

O Código Tributário Nacional determina que as notas fiscais eletrônicas em formato XML sejam armazenadas por um período de 5 anos. Então, não guardar as notas emitidas é um erro que pode trazer grandes complicações.

Afinal, caso a Receita Federal faça uma fiscalização na sua empresa ou solicite suas notas para averiguar e você não tenha os registros, você pode sofrer penalidades. 

Para evitar esse tipo de transtorno, garanta um armazenamento adequado de suas notas fiscais. O ideal é contar com um sistema de nuvem criptografada, um tipo de “arquivo” on-line que mantém seus dados a salvo de criminosos virtuais e sempre acessíveis a você, sua equipe e seu contador. 

4. Confundir os tipos de notas fiscais 

No Brasil, há três tipos de notas fiscais e elas são usadas com diferentes propósitos e em diferentes situações. Usar a nota errada pode resultar em penalidades e multas por parte dos órgãos fiscalizadores.

Portanto, você deve conhecer os tipos de nota fiscal e entender qual é o adequado ao seu negócio. Para evitar confusões e não errar na hora de emitir, veja quando cada nota deve ser usada: 

  • NF-e: deve ser emitida por quem vende produtos.
  • NFS-e: deve ser emitida por quem presta serviços.
  • NFC-e: deve ser emitida em vendas presenciais ou entrega em domicílio. 

5. Desconhecer regras fiscais e tributárias

O sistema fiscal tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo e, por isso, pode ser desafiador para o empreendedor conhecer todas as regras e normas que deve seguir. No entanto, é essencial conhecer alguns termos básicos para evitar erros na gestão tributária da sua empresa.  

Devem fazer parte do vocabulário de todo empreendedor termos como:

  • RPS: o Recibo Provisório de Serviço é um documento que substitui temporariamente a nota fiscal em uma emergência, como falta de energia elétrica ou internet. Como o nome já diz, é provisório e, assim que for possível, a nota fiscal deve ser emitida para substituí-lo.
  • DANFE: o Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica é um resumo da nota fiscal, mas não tem validade jurídica. Ele é uma formalização para que suas mercadorias possam circular. 
  • XML: é o formato de arquivo digital que constitui a nota fiscal em si, tem validade jurídica e deve ser armazenado por 5 anos. 

Para não ficar perdido em meio a siglas e termos técnicos, esteja sempre atualizado e por dentro das principais legislações. Além disso, é importante conhecer as leis específicas do estado e do município onde atua, pois elas podem variar de um lugar para outro.

6.  Confundir data de emissão e data de competência 

Em alguns estados e municípios, a emissão da nota fiscal não precisa ser necessariamente efetuada no mesmo dia da competência. Por isso, confundir as datas é um erro muito comum, já que os conceitos são semelhantes. Veja só:

  • Data de competência: a data em que o serviço foi prestado ou a venda foi efetuada e não pode ser alterada. 
  • Data de emissão: a data em que nota fiscal foi emitida.

O problema de trocar essas datas é que você pode comprometer sua conformidade legal, a precisão dos seus registros contábeis e possíveis auditorias e fiscalizações.  

Para que isso não seja um problema para sua empresa, invista em capacitação para a equipe responsável pela emissão das notas e utilize um emissor de notas fiscais que automatize o processo e evite erros com o preenchimento manual.

7. Não adequar o certificado digital

O certificado digital é um documento obrigatório para a emissão de notas fiscais e, assim como acontece com as notas, há diferentes tipos de certificados, o que pode causar confusão na hora de escolher o ideal para o seu negócio.

Conheça os dois principais tipos de certificado digital e suas diferenças:

  • A1: digital e mais prático, pode ser instalado no seu computador ou no emissor de nota fiscal eletrônica. Apesar de precisar ser validado a cada ano, ele possibilita a automação de emissão de notas fiscais e pode ser acessado com facilidade em qualquer lugar. 
  • A3: tem validade de 3 anos e pode ser armazenado em um token ou pendrive. Para que possa ser acessado, ele precisa ser plugado na máquina todas as vezes. 

Utilizar um certificado digital inadequado pode resultar em problemas que vão desde o atraso no processo de faturamento até autuações, multas e outras sanções legais.

Para evitar este erro, analise as particularidades da sua empresa, como o volume de emissão de notas fiscais, a mobilidade necessária e os recursos disponíveis e, assim, poderá escolher o tipo de certificado digital mais adequado.

8. Emitir notas fiscais manualmente

Assim como qualquer trabalho feito à mão, emitir manualmente notas fiscais expõe seu negócio a falhas humanas, especialmente quando o volume de transações aumenta.

E emitir notas fiscais com erros pode ter um impacto negativo em seu negócio, incluindo multas, penalidades e perda de credibilidade junto aos clientes.

Para evitar esses problemas, é fundamental adotar um emissor de notas fiscais eletrônicas confiável em sua empresa. Ao automatizar esse processo, você elimina a dependência de ações manuais repetitivas, reduzindo consideravelmente o risco de erros.

A automação fiscal proporciona maior precisão nos cálculos, agilidade na emissão e armazenamento seguro das notas fiscais. Além disso, traz benefícios que vão além da simples emissão de notas, contribuindo para o crescimento saudável e sustentável do seu negócio.

O sistema da Digisan, por exemplo, permite a gestão completa do seu negócio, concentrando dados do controle financeiro, movimentações das vendas, análise e controle de estoque, entre outros, em uma única plataforma. Tudo isso de forma automática e precisa, sem necessidade de conferências ou digitação.

Para conferir na prática todos esses benefícios, cadastre-se agora para um teste gratuito do emissor de notas fiscais Digisan.

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